A Natureza Essencial do Homo Sapiens Adam Smith, John Stuart Mill e Karl Marx.

O homo sapiens.

É uma espécie fria e oportunista.

Calculista.

Essencialmente egoísta.

Usa-se da racionalidade com o objetivo.

De levar vantagens uns sobre os outros.

O melhor domínio.

Não apenas na relação pessoal.

Entretanto, entre as classes sociais.

Para o domínio econômico.

Social e político.

Foi necessário à criação do Estado.

Apropriação do mesmo.

Como mecanismo de domínio.

Por parte do poder econômico.

Objetivando legitimidades.

A burguesia efetiva muito bem.

Tal proposição.

O homem não é por natureza bom.

A bondade é uma ideologia.

Essência do homem a qualquer custo.

Apenas levar vantagem.

De algum modo enganar o outro.

Tal lógica essencialmente aplica-se a todos.

Não existem homens santos.

Todos tomam decisões.

Pensando em si mesmos.

O que desejam é maximizar o bem estar.

Explorando outras pessoas.

Com efeito, o homem.

Opta por suas escolhas ponderando.

O que lhe for melhor.

Obter maior satisfação.

Com menor esforço possível.

Essa lógica está no espírito.

Do neoliberalismo.

Karl Marx.

Uma ideologia do domínio do mais forte.

Sobre os mais fracos na relação do poder.

O poder humano está na instituição.

Os desinstitucionalizados vivem a marginalidade.

No entanto, o egoísmo.

Faz parte da natureza genética de qualquer animal.

Irracional.

Manifestando o instinto.

Como força do poder natural.

Sendo que o homo sapiens.

Age pela racionalidade.

Motivo pelo qual a lógica do instinto.

É instrumentalizada.

Essas ideias em parte mecanizadas.

Pelo grande pensador econômico.

Adam Smith.

Em sua magnífica obra teórica.

A riqueza das nações.

Não existe homem bom.

O que existe é o interesse.

O desejo do domínio.

Sustentado na vontade do bem estar.

Essencialmente individual.

Exatamente a natureza que determina.

A sociedade capitalista.

A ideologia fundamental de Smith.

O sonho econômico da espécie humana.

Substanciado pelo interesse particular.

Ninguém é benevolente.

A bondade que as pessoas têm por outros.

Objetiviza seus interesses.

A referida lógica aplica até mesmo.

Aos grandes idealistas entendidos como humanistas.

A lógica do bem revela interesses pessoais.

Desse modo, o homo sapiens não é um bom animal.

Pelo contrário.

Do mesmo modo que o lobo não é generoso com a galinha.

O homem não poderá ser com o próprio homem.

O bem estar do homem só é possível.

Quando os demais homens são sacrificados.

O homem vive sua vida de glória sustentada no instinto.

Imaginar o homem bom.

É o mais absoluto engano.

O ser humano não tem como proposição.

Ajudar o outro.

Seja qual for a sua classe social.

As ideias de Smith.

Foram reformuladas por um grande filósofo britânico.

John Stuart Mill.

O homem deseja conquistar riquezas.

Com menor esforço possível.

Para atingir o prazer máximo.

Evitando o próprio sacrifício.

Desse modo.

A ideia formulada por mim.

Acreditar no Estado Político.

É mais absoluta ingenuidade.

O conjunto de homens políticos.

Com o Estado em mãos.

Usam o mesmo para atender seus interesses particulares.

Substanciados em suas memórias de instinto.

A racionalidade das leis.

Dando legitimidade aos seus desejos.

Não atendem os interesses coletivos sociais.

Com efeito, acreditar no Estado como mecanismo.

De solução aos problemas sociais.

Pelo contrário.

Os problemas serão agravados.

Karl Marx.

Por que Estado político é a representação da natureza humana.

É imprescindível que a sociedade conheça.

A essência fundamental humana.

O mais absoluto egoísmo.

Nenhum homem visa o bem estar do outro.

Contrariamente, o seu próprio bem estar.

Seria intensamente ameaçado.

Quando objetivado o bem coletivo.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 03/02/2015
Reeditado em 03/02/2015
Código do texto: T5124545
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