O galho
No início era só mais um galho quebrado, jogado ao chão. Mas alguém o recolheu, e com carinho e cuidado, resolveu que iria cuidar dele.
O primeiro passo foi uma análise completa, tentar entender e achar uma solução para que sua recuperação fosse um sucesso. Logo foi notado que a base onde ele havia sido quebrado estava muito comprometida, o que poderia levá-lo à “morte”. Sendo assim, houve a necessidade de uma “operação drástica”, separar a parte boa da parte ruim... um corte se fez preciso. A parte ruim ficou esquecida, a atenção foi voltada para o que restou de bom... é hora de começar a fase de recuperação.
O passo seguinte foi cuidar com carinho, sendo paciente e dedicado em todo o lento processo de recuperação do pobre galho, outrora, jogado em um chão qualquer.
O tempo passou e logo se pode perceber que toda dedicação havia valido apena... ele já tem suas próprias raízes... é hora de apresentá-lo novamente à terra... é hora de reintegrá-lo à sua origem.
O tempo avançou mais um pouco e o pequeno galho já é uma pequena e linda árvore a enfeitar o começar do dia de uma pessoa.
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O texto fala sobre um galho, mas você já parou para pensar que essa história poderia ser sobre uma pessoa? Quantas vezes vemos algum estranho ou, até mesmo, alguém que conhecemos “jogado ao chão” e simplesmente ignoramos. Será que se estendêssemos a mão, se déssemos um bom dia, se chamássemos de amigo, se mostrássemos preocupação com aquele ser... será que ele também não se recuperaria? Será que ele não se levantaria do chão? Será que ele não se renovaria e se reintegraria a sociedade?
Bem amigos... essas são respostas que temos que dar a nós mesmos.
Luiz Santos