A Contemplação do Universo.

É como uma estrela que brilha.

Na infinitude do universo.

Fora do nosso sistema galáctico.

Em um dos universos contínuos.

Distante da vossa luz.

É possível apenas sentir.

Os reflexos de fótons.

O vosso hidrogênio intransponível.

A imaginação distante.

Sentir seu reflexo.

Como honra a contemplação.

Nem mesmo os poderes metafísicos.

Poderão aproximar do seu encantamento.

Outros universos perdem-se.

Aos raios da vossa luz.

Mundos e mundos.

A vossa continuidade.

Só os telescópios especiais.

Poderão entender sua florescência.

Olhares.

Distantes da sensibilidade comum.

Orgulham-se a lógica.

Da exuberância dos céus.

A órbita da sua continuidade.

Ainda predestina a vossa sabedoria.

Quantas estrelas.

Apenas uma destinação.

Os deuses perderam suas criações.

Ao resenhar a significação.

Nenhuma outra epistemologia.

Terá tal fundamentação.

Os movimentos contínuos.

Indetermináveis.

Inexorabilidade da vossa sensibilidade.

Luz das luzes.

Brilho imprescritível.

Etimologia morfológica.

Litológica vossa peremptoriedade.

Infatigável sapiência.

Olhar inefável ao desapontamento.

Dos grandes sonhos.

O que deveria ser descrito.

A cada partícula de átomo.

Ao mundo das sombras.

Espaços perdidos.

Estrela que brilha.

Universos intermináveis.

Vontades imprescindíveis.

Sensibilidades humanas.

Encantam, encantam, com a vossa beleza.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 30/01/2015
Reeditado em 30/01/2015
Código do texto: T5119879
Classificação de conteúdo: seguro