Janelas

Janelas, olhos que se apagam e acendem no corpo de um lar.

Enquanto a folha do tempo, livre voa

Vidas que de tão diferentes, se assemelham e através delas se encontram.

Cotovelos que repousam sobre a calmaria do mar, enquanto outros doloridos assistem a agitação das ruas. Ambos os olhares vem e vão, como ondas de carros ou ruas de areia...

Há quem sonhe, com a alma refletida nas estrelas do céu...há quem chore com a chuva que lavando, tudo leva...

Raios de sol, transpassam as frestas mal pintadas que anunciam um novo dia. Venezianas se descerram como cortinas de um palco cotidiano a revelar o ator da rotina no espetáculo da existência.

Uma janela é como um coração, nunca bate igual.

Fernando Paz
Enviado por Fernando Paz em 30/01/2015
Código do texto: T5119574
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