Espera
Carrego comigo uma tristeza de nascença,
uma lagrima que insiste em brincar de se esconder,
e atrevida cisma em me cismar.
Carrego comigo aquele quê de desconfiança, em que eu desconfio que não sei nem como ou porque estou pronto para saber
que na vida, aquele que sabe o seu lugar é o que o verdadeiro sábio.
Sou a última volta do ponteiro, derradeiro em meus pensamentos
esperando apenas o começo do fim que teima em não começar a acabar.
Acabrunhado, amoado , pequeno observo,
passageiro o alegre vai vem daqueles que ocupam o lugar vazio.
Sigo em pé, esperando, esperando, esperando....