A origem do átomo mater.

A origem de tudo.

Remonta-se ao nada.

A ausência substancial é a lei.

De todos os fundamentos.

Das coisas existentes e não existentes.

Com efeito, qual o é princípio.

A inexistência.

A explicação é cientificamente irracional.

Entretanto, não são possíveis outras acepções.

Não existem formas explicativas.

A não ser.

O mundo e suas continuidades.

Múltiplas origens do vazio.

Uma força espiritual como explicação.

Criando todas as coisas.

É simplesmente um delírio.

Significando, portanto.

Que nada tem sentido.

O mundo.

E tudo que existem nele.

Não tem nenhuma significação.

Praxiológica.

A indução do mundo.

É metaficisação da ilusão.

As ideologias criadas.

Pela imaginação sapiens irracional.

Quer compreender a origem do mundo?

É simples.

No entanto, só é possível por um mecanismo.

Cognitivo intuitivo.

O mundo a respeito de sua origem.

Só será possível a sua compreensão.

Pelo caminho da abstração absoluta.

Imagine um círculo aberto indeterminado.

Em todas as direções ao infinito.

Sendo a sua completude o vazio.

Espaços intermináveis.

No entanto, sem materialidade.

O primeiro fundamento de todas as coisas.

Um imenso vácuo.

Sem energia.

Completamente escuro.

Tal realidade descritiva acontecendo.

Em uma lógica sem a existência do tempo.

O que significa ausência do princípio inicial.

Tal significação não terá meio, inicio e fim.

Continuidades eternas.

Transformando interminavelmente.

Como sempre fora a origem.

Pois o mecanismo é de continuidade as origens.

Na evolução interminável do instante.

As somatórias de suas frações.

Desencadeou pelo frio o gelo.

Sofrendo ao longo dos anos.

Incompreensivelmente.

A continuidade da evolução química.

Sendo desse modo posso dizer.

Nunca existiu a origem.

Tudo teve seu inicio pela ausência.

Que constituirá indefinivelmente as contingências.

Tantas outras escolhas.

Mas os sinais repetirão.

Levando aos homens a loucura.

A sapiencidade do medo.

Mas é o que devo dizer.

Efetivando a composição das sombras.

A estupidez empírica.

A destruição das complexidades.

Aqueles que foram incumbidos.

Não perceberão sequer as sombras.

Os restos imortais da imaginação.

Dos vossos delírios.

Posso dizer o quanto tais reminiscências.

Avançam aos dados da escuridão.

Os entendimentos indeléveis.

Tudo acaba.

Reinicia das sombras.

As cinzas continuarão.

A reconstrução da matéria.

A redefinição do átomo.

Mas o que sobrará a cada um de nós.

Não representará sequer aos grãos.

De partículas de areias perdidas ao infinito.

Edjar dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 16/01/2015
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