Da janela
Através da janela
Ela vê a chuva
A batida dos trovões
Acompanhava o seu coração
As gotas que corriam
Ligeiramente pelo vidro
Corriam em seus olhos também
A imensidão do céu
Era compartilhada
Mas dentro de seus pensamentos
Não chorava de tristeza
Mas pelo milagre da chuva
Em todos os sonhos
Ela se imaginava assim
Podendo ver as gotas
Banhando seu jardim
A chuva lava tudo
A alma, o espírito e a mente.