Crítica ao livro: Uma discussão crítica de catorze autores da nova esquerda.
Em síntese o livro é muito ruim.
O autor com pensamento direitista.
Age como um pastor pentecostal pregando.
Fazendo uso de uma exegese não científica.
Fundamentalismo de direita.
Denomina-se filósofo sem conhecimento profundo.
Dos termos técnicos da Filosofia crítica moderna.
Desconhece os fundamentos.
Das Ciências da natureza e do espírito.
Confunde como se fosse a mesma acepção.
Típico de um neopositivista bitolado.
Projeta em sua análise supostamente crítica.
Quando seu entendimento é apenas uma ideologia direitista.
Mal elaborada da compreensão neoliberal.
Roger Scruton.
É considerado um doutrinador de direita.
Que não convence sequer a direita esclarecida.
Nega os princípios da civilização moderna.
Em referências aos aspectos de como deve ser reformulado.
O Estado político contemporâneo.
O Estado defensor do novo modelo de economia política.
Liberal do ponto de vista da organização política da economia.
Entretanto, social do ponto de vista da divisão da renda.
O mundo direciona-se para o único caminho possível.
A civilização pós-contemporânea.
A junção do desenvolvimento econômico.
Com o desenvolvimento humano.
O autor do livro.
Roger Scruton.
Jornalista não sério academicamente.
Deixou o pensamento direitista brasileiro assanhado.
A direita brasileira vai sempre ao delírio.
Com a estupidez imaginativa alheia.
Do mundo ingles.
Por ignorância é oportunismo.
Até mesmo por formação anti-humanista.
O livro é profundamente ingênuo acrítico.
Desconhece o verdadeiro sentido epistemológico.
Do conceito de ideologia.
Como se tudo que fosse produzido pela esquerda.
Tão somente produções ideológicas.
E o pensamento de direita científico.
E não projeções dos seus desejos de domínios representativos.
Em memórias preconceituosas substanciadas no cérebro.
A primariedade do autor é tamanha.
Que chega imaginar a objetividade no pensamento de direita.
Um escritor que está nesse nível.
Figura perto do delírio.
Próximo à loucura.
Qual é a seriedade acadêmica.
Mas uma boa parte do pensamento de direita do Brasil.
Que está no mesmo nível de ideologização.
Ficou profundamente folclórica.
Imaginado que com tal literatura pudesse converter o povo.
Para seus intentos da política de dominação.
Associados a partidos sabidamente contra os trabalhadores.
O autor não sabe definir tecnicamente o conceito de mais valia.
As diferenças da mais valia relativa com absoluta.
Desconhece que existem dois conceitos técnicos de riquezas.
A riqueza natural e a riqueza construída.
Que a riqueza natural pertence ao plano da natureza.
Entretanto, a verdadeira riqueza é a construída.
A produção.
Transformação da matéria prima em bens materiais.
Ele não tem noção de como se efetiva a comercialização da força de trabalho.
Que a riqueza se realiza através da concentração.
Do salário não pago a proporcionalidade da força de trabalho vendido.
A burguesia usa do Estado para institucionalizar o direito.
Para não pagar o valor real da força do trabalho vendido a iniciativa privada.
Ele tem uma visão obtusa do socialismo.
Como se fosse a simples transferência da propriedade ao Estado.
Quando não é a visão acadêmica do conceito.
A etimologia clássica.
São dois fundamentos substanciais.
Não existem razões para o Estado ter bens.
Desse modo pensam os socialistas.
Da mesma forma os liberais.
Os bens materiais devem pertencer às pessoas.
Não a conceitos ideológicos.
Como os produzidos pela burguesia.
Mas ao conjunto da sociedade.
Não da individualidade
O burguês propriamente dito.
Quem faz a riqueza é quem trabalha.
Com efeito, a classe operária é a legítima possuidora.
Do direito a posse dos bens materiais.
A análise formulada no livro pelo autor.
É fruto de uma visão equivocada e superada.
Da política, da economia, das formas produtivas.
Analisa um tempo histórico não mais existente.
E projeta como uma possível ameaça para nossos dias.
Quando ameaça para os dias atuais.
Não são mais os modelos socialistas.
Porque eles não existem.
Muitos menos seus ideólogos.
O que existem na prática são modelos liberais.
Concentradores e devastadores das civilizações.
Em síntese.
O que podemos dizer o livro é uma produção anacrônica.
Que não ajuda em nada ao pensamento crítico e humanista.
Na construção das sociedades humanas e democráticas.
Mas está servindo para massagear o ego do direitismo brasileiro.
Encruado em Instituições anacrônicas.
Contrarias as lutas constantes para construção.
De uma sociedade política.
Que sustente o desenvolvimento econômico.
Com o desenvolvimento humano.
Edjar Dias de Vasconcelos.