Vento da Flora .
Vento da flora em holocausto triste da noite nas estrelas que
brindam as neves aos golpes de espadas , entre os oceanos .
Alagam as terras sem fins , na pronúncia dividida entre o ser ,
aos pergaminhos que não se completaram por suas vidas ...
Caminhos do destino na esfera do haver de ser refém ,
da prata do sábio cordeiro entre as florestas do ermo !
Refém do pecado , nas algas dos ventres dos dias santos
estando a naufragar , entre as areias vermelhas dos rios .
Por onde estão as verdades estremecidas do vinho ao óleo ...
Águas em bálsamos fugaz das almas pelos fascínios dos
enfermos que entregam seus espíritos por nuvens enfeitadas .
Cobre da espada polida no corte do sangue que nos provéns !
Adaga do coração no extenso brilho dos olhares nas vestes ...
Deslizam os mares entre uma rocha cortante dos céus das luas .