A Intuição dos sonhos.

Agora que entende os segredos.

Das nossas memórias.

La fora chove e faz a beleza das flores.

Uma luz que acendeu a escuridão.

Os sinais do caminho.

O tempo nos conduziu.

O destinação do coração que nos iluminou.

Aos encantos das proposições.

Ponderações indeléveis.

Agora que chora os versos cantados.

O sentimento enfim brotou-se.

O silêncio que se despertou.

Desatou dentro dos nossos olhares.

O entendimento das emoções.

O que desejamos.

O brilho das canções tocadas.

O que se pode enxergar por memórias.

Codificadas.

O encantamento do mundo.

Dentro de nós.

O que se pode sentir.

Muito além do amor.

Agora que podemos dizer.

Qual é o caminho.

A exuberância de flores em pétalas.

O perfume exaurindo as emoções.

As cores do infinito que a paixão despertou-se.

A escolha encontrada nas intuições dos sonhos.

Em que os corações melancolicamente sentiram.

Agora que o tempo.

Criou dentro de nós a felicidade.

Digo quem sou.

De onde venho.

Qual é o propósito.

As significações das escolhas.

Ao meio de um caminho inexaurível.

Prescrito pelas nossas sentimentalidades.

Posso dizer qual é o brilho dos olhos.

O sorriso dos lábios.

A fenologia das nossas intenções.

Agora o tempo definiu.

Os segredos entre o brilho dos olhos.

Venho de longe.

Trago no ar a respiração.

O que peço é o contraste do pincel.

Que bordou a imaginação.

Indecifrável ao que parecem as representações.

Saltam as ondas.

As letras maiúsculas de uma canção.

O que pede são palavras.

Que não se comparam a interminável significação.

Você que é o doce sinal das recordações.

Agora podemos dizer.

E veremos os reflexos das ilusões.

O que fora o tempo que ainda não compreendemos.

A decifração do mais puro desejo.

Os pés que caminham.

Buscando as sobras das sombras.

Das magníficas palavras.

Morfologias de tempos distantes.

Não se entende o que pede tamanha paixão.

Podemos ver a historicidade do reflexo.

O ensejo dos instantes perdidos.

Mas não esquecidos.

Quer-se o quanto do silêncio passado.

O que foi decifrado pelo desmerecimento.

Das ondulações refletidas.

Você não sabe por onde tive que andar.

O que tive que fazer.

Perguntando ao meu próprio sonho.

Tive que ser o construtor das respostas.

Agora que o mundo está exposto.

Diante dos contrastes.

Perdemos nos trilhos das indefinições.

Mesmo sendo a chave das comparações.

Alguém que busca no olhar.

O profundo entendimento do coração.

Então não conte a ninguém.

Os últimos olhares da esperança.

O que sente o significado magnífico.

De quem tocou a memória sobreposta.

Ao mundo imaginado.

A alma de quem não acreditou no passado.

As possibilidades de um sorriso que escapou aos lábios.

O que deve dizer é apenas.

O murmúrio do rio que brotou em lágrimas.

Pela tristeza indecorável das cores do infinito.

Quando se tinham em mãos os eixos.

Dos entendimentos.

O silêncio quebrou-se os portões.

Sobrando o sorriso imponderável da luz apagada.

Dentro das memórias dos nossos sonhos.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 05/01/2015
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