A Sonolência de um Sorriso Desértico.
A vida é uma multidão perdida.
Caminhando sem direção.
Tentando efetivar o instinto.
Da imaginação.
Como se o céu fosse levianamente exposto.
Por belas estrelas diante da claridade do sol.
Sentindo o desejo lépido do movimento da Terra.
A vida.
É como o silêncio que ausculta o barulho do coração.
O liame do lexiogênico mundo helênico.
Cheio de significações inventadas.
Ao prazer da cultura indo europeia.
A levitação da hospedagem léria.
As demais coisas são sinais indecifráveis.
Cantarolas da ilusão.
A metafísica do destino comum.
A leniência fantasmagórica de um olhar distante.
Lígneo sorriso perdido na imensidão do vácuo.
Como se a realidade fosse às leis gravitacionais.
O inexaurível tempo destinado às loucuras.
Das sensibilidades imprevisíveis ao destino.
Desértico espaço tão perto dos fótons de hidrogênio.
A natureza das coisas perdidas aos sonhos não recomendáveis.
Os corações não flexíveis aos olhares.
O mádido caminho não percorrido pela sensibilidade.
A morfologia dos tempos inclusos as ausências.
O que devo dizer?
A não ser a descrição apofântica do medo.
Eles são piores ainda.
Foi apenas uma fração de segundo de calmaria.
Micro intenções inveleidáveis.
Virão novos dias.
As horas terão outros segundos.
Os deuses dormirão a nova intensidade.
O desconsolo absoluto.
À vontade de Nietzsche.
As ideologias idiossincráticas de Aristóteles.
O delírio da explicitação opiniática.
Eles nasceram para ser a escuridão da luz.
O destino da exuberância premeditada.
Opresso a valoração codificada da memória.
Qual o significado opíparo da ilusão.
Havia um momento em que as letras serviam apenas.
Ao relato da prescrição.
A indefinição dos olhares perdidos a intenção fantasiosa.
Olvido ao ato da reciprocação.
Repelência da magnitude contemporânea.
Outras coisas ainda terão que passar.
A indelével significação espargida.
Requesta o sináculo pêndulo.
O tempo dele mesmo resta apenas ele.
Os demais movimentos.
Intercruzam a destruição.
Como se fossem a eterna repetição das mesmas coisas.
Edjar Dias de Vasconcelos.