VIOLENTAR
Onde estão às praças?
De canteiros floridos,
E fontes luminosas,
Que tanto nos encantaram.
Onde estão os velhos coqueirais?
Isotônico natural,
Que aplacava nossa sede,
E revigorava nossas energias.
Adorno obrigatório
Dos nossos logradouros,
E das belas dunas selvagens.
Onde estão nossos boêmios!
Que alegravam nossas madrugadas.
Onde estão nossos pássaros!
Cantores cativos
Dos nossos amanheceres.
Onde estamos todos nós!
Que emudecemos
Diante das ações danosas,
E deixamos
Violentar nossas cidades.