Quimeras
Não penses ser de alguma valia o ouro
Títulos desenhados em papeis mofados
Honrarias corroídas por vorazes traças
Rascunhos de felicidade que te abraça
Armazenados em pastas despedaçadas.
Enquanto há tempo fuja do ilusório pódio
Destrua as toscas correntes emaranhadas
Assuma o existir por absolutamente nada
Recuse encenar tolas comédias passadas
Abomine sem pensar os robóticos abraços.
Dispa a alma de todas as inúteis vaidades
Pratique o silêncio como prudente postura
Arranque do peito a chama da esperança
Cesse as inúteis buscas de luz na estrada
Assuma o rotineiro amargo na caminhada.
Respire o que te resta na acidez da rotina
Como se fosse o paraíso diante da retina
Rabisque delírios nas folhas adormecidas
E quando fenecer o lumiar da última vela
Verás quanto desperdiçastes em quimeras.
Não penses ser de alguma valia o ouro
Títulos desenhados em papeis mofados
Honrarias corroídas por vorazes traças
Rascunhos de felicidade que te abraça
Armazenados em pastas despedaçadas.
Enquanto há tempo fuja do ilusório pódio
Destrua as toscas correntes emaranhadas
Assuma o existir por absolutamente nada
Recuse encenar tolas comédias passadas
Abomine sem pensar os robóticos abraços.
Dispa a alma de todas as inúteis vaidades
Pratique o silêncio como prudente postura
Arranque do peito a chama da esperança
Cesse as inúteis buscas de luz na estrada
Assuma o rotineiro amargo na caminhada.
Respire o que te resta na acidez da rotina
Como se fosse o paraíso diante da retina
Rabisque delírios nas folhas adormecidas
E quando fenecer o lumiar da última vela
Verás quanto desperdiçastes em quimeras.
Ana Stoppa 29.12.14