Ano novo, ou, velho?

Eis o ano que vem, todo de branco!

A espera como uma página do Word;

as estradas abertas, caminho franco,

a uma geração que prefere off Road...

instáveis, quais as rudes palafitas,

se farão, ecos solícitos de nossa voz;

se só votarmos as melhorias fortuitas,

não girarmos a chave que está em nós...

somos co-autores da sorte, e imagino,

que adulto solta o hábito de fedelho;

e invés de culpar ao inocente destino,

às vezes devemos quebrar o espelho...

a erva da vida não se adubo com bosta,

antes, com a Palavra Santa do Nosso Pai;

Sabedoria nos chama damos as costas,

O vício diz: Morra otário! E a gente vai...

O ano será novo, ou velho, responda?

Afinal, nenhuma carta inda foi escolhida;

Podemos nos deixar levar pela suja onda,

Ou, nadarmos contra, na piracema da vida...