As Insignificações Intermináveis.

Tenho ainda o silêncio.

Guardado no coração.

Um olhar tão distante.

Que machuca a ilusão.

Recordo de suas insignificações.

Do tempo magnífico.

Dos olhares incompreensíveis.

A inexorabilidade.

Os sinais do mundo.

A exuberância do entendimento.

Tenho ainda no pensamento.

Fixado em minhas memórias.

Os diversos códigos cofatorizados.

São meus segredos.

Das imemoralidades.

Cada sintoma recordado.

Será o instante presenciado.

Como se nada fosse além.

Do vento conduzindo nuvens.

Em uma tarde fria e chuvosa.

A prioristicamente.

No distante universo.

Do mundo das linguagens.

Se pudesse.

Diria ao mundo esquecido.

De memórias sobrepostas.

O código de cada invenção.

Recordo-me.

Por estar determinado.

Qual seria a significação.

A etimologia sentida.

Em minhas emoções.

Os sonhos.

O brilho das impossibilidades.

Foram tantos caminhos.

Em dada estação.

A transformação das flores.

Em pétalas.

Plantadas na imaginação.

O perfume que exauria.

Nas representações dos desejos.

Intuições dos sonhos.

E a magnitude solicitada.

Era muito interessante.

Quando o sol escondia.

No infinito um risco amarelo.

Apofântico.

Da cor da percepção.

As montanhas protegiam a noite.

Prolongando as madrugadas.

O escuro era interminável.

Somente para pensar.

A ausência significada.

Das imprevisíveis solenidades.

Muito jovem para entender tais referências.

A suavidade da ternura.

Entretanto, o medo imponderável.

Das tempestades ao alçar dos sintomas.

Quem deveria compreender os olhares.

Presos a infinidade dos raios de hidrogênio.

O término do início não desclassificável.

Era um tempo em que sozinho.

Definia-se a multidão.

Que mundo é esse.

Qual é o tempo.

A existência.

Caminhos turvos e olhares perdidos.

Inútil perguntar a idiossincrasia do tempo.

O que seria então.

Todos aqueles trovões.

Se a cidade estava vazia.

A floresta desértica.

Apenas o olhar melancólico e triste.

A distância do vento.

Como se outras sondagens.

Surgissem a singeleza do mundo.

Imponderável.

Aos dogmas prescritos em nossas ilusões.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 30/12/2014
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