TRANSPARENTE!
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Se quero conhecer o mundo,
tenho que desvendá-lo com o estranhamento de um pesquisador.
(ou serei engolido
pela complexidade desconexa
e desordenada das relações sociais da vida humana)
Se escrevo que sinto, é porque sinto o que escrevo.
Se sinto dores, escrevo também:
(Só escrevo o que sinto!)
Sou feliz, estou feliz e vivo feliz.
Isso é o que importa: a transparência!
Das dores do mundo, a minha vida doe também!
Atrás de uma porta olho o mundo com estranheza
complexo e socialmente desigual. Isso me entristece!
Entendo-o. Só assim serei capaz de desvendá-lo e aceitá-lo em minha tristeza!
Entendê-lo completamente? Impossível e isso me deixe confuso!
Sou o que sou, um transparente incorrigível, verdadeiro e sincero:
Gosto de quem gosta de mim, apenas!
Sou como as águas “in natura” das torneiras
antes dos tratamentos químicos que recebem
para tirá-la a podridão que se transformou o mundo!