Sinais indescritíveis dos olhares.

Nada existe para ser muito normal.

O mundo litófilo cultural.

Os isósceles procedimentos dialéticos.

O irrivalizável mito criacionista.

As veleidades dos sonhos imperfeitos.

A alma como produto da linguagem.

O que é.

O que naturalmente não deve ser.

O latíbulo mundo misterioso.

A fala perdida no espaço e no tempo.

Nas criações idiossincráticas dos paradigmas.

Inexauríveis aos tempos históricos.

O que posso ainda dizer.

Ínclito aos sistemas incomplexos.

Delírio indelével da simplicidade.

Eclíptica celestialidade descritiva.

Compleição dos olhares distantes.

Figurativos a mitigação comum.

Irracionalidade do mundo contemporâneo.

O que devo dizer a catálise evolutiva.

Das loucuras conjugadas as fraquezas.

Apercepção apelintrada a destinação comum.

Que mundo é esse.

A não ser a recordação.

Dos sinais passageiros e insuficientes.

Um tempo tão perto e distante.

Aperceptível as magníficas intuições.

Extrorso a facúndia memória extremável.

Facciosismo a percepção imaginária litólise.

Parte do resto entre as diferenciações imponderáveis.

Silêncio mefistofélico a metafísica divina.

Uma onda de olhares dos deuses perdidos.

Nas indefinições dos universos contínuos.

Inimistado o mundo da iniciativa privada.

O que deve ser dito inolvidavelmente.

A instrumentalização inexpugnável.

A significação dos detalhes risonhos.

As finalidades não descritivas.

Dialética inevidente.

Indução perdida a inexorabilidade.

Entretanto, esse mundo não é de ninguém.

Nem meu, muito menos seu.

Pertence tão somente a infausta instituição.

Indulgências distanciadas.

A desornada apalpadela.

Outros dias virão, mas serão os mesmos.

Novas ou velhas diacronicidade.

A completitude das insignificações.

Se pudesse entender mesmo a distância.

Sem o uso da linguagem.

Ausente aos paradigmas.

Auscultando somente as decifrações.

Do silêncio.

Revelaria a magnitude dos sintomas.

Diria ao mundo a intuição da revelação.

Pascácio a nequícia lexicológica.

Das indefinições.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 25/12/2014
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