QUANDO EU MORRER! (para que correr atrás do tempo?)
/Comentários no link http://carloscostajornalismo.blogspot.com.br/2014/12/quando-eu-morrer-para-que-correr-atras.html
Por que devo temer o tempo
se a única coisa que ele em mim produz
é um envelhecimento antecipado a cada ano que se renova?
Por que devo temer o tempo ou correr atrás dele
se ele corre atrás de mim e
um dia ocorrerá nosso encontro derradeiro,
quando a morte em mim vier fazer sua morada...
A terra será depositada em meu sarcófago inerte,
e não queiram me conhecer.
(Nem eu mesmo me conheço).
Mas, posso lhes adiantar que sou o resultado do que fizeram de mim,
e o resto de vida de assistente social e jornalista que pensa
(e escreve o que pensa)
Talvez encontrem nos escritos,
fragmentos de uma vida para reconstruí-la por inteiro,
Como cacos de cristal quebrado que ainda conservo!
Não inventem nada!
Não sou digno de invenções,
Sou o que fui e o que deixarei por escrito!
não tentem me analisar ou entender-me!
(eu não me entendendo).
Na vida, recebi quase todas as honrarias que desejei,
mas se a morte vier me fizer companhia antes que eu a procure,
ainda quero receber todas as homenagens que fiz por merecer!
Na lápide acima do meu caixão, um endereço e, talvez, a frase dizendo:
“aqui jaz um homem que aproveitou a vida
e morreu porque queria viver”,
mas, talvez, nem isso eu venha merecer!
Não haverá problemas,
(Não estarei vivo para ler o que escreverão....)
Mas, peço mais uma vez:
Não tentem me analisar,
Não mereço análise de ninguém.
Meus escritos falarão por mim porque são resultados do que vivi
e ainda viverei, se Deus quiser!