NAUS DOS PORQUÊS
Meu coração se debruça pelas inquietações
das certezas e incertezas.
Pelas naus lançadas; indefesas,
vagantes pelas contradições.
As indagações que obscurecem a aurora
E a nebulosa causa dos porquês.
Meu espírito: como ainda viveis?,
Vive morrendo pelos cantos onde mora.
Se arrastando caio das nuvens
diretamente nos braços de Pai.
Dos meus sonhos aquele adulto sai,
Menino que ainda obténs.