NAUS DOS PORQUÊS

Meu coração se debruça pelas inquietações

das certezas e incertezas.

Pelas naus lançadas; indefesas,

vagantes pelas contradições.

As indagações que obscurecem a aurora

E a nebulosa causa dos porquês.

Meu espírito: como ainda viveis?,

Vive morrendo pelos cantos onde mora.

Se arrastando caio das nuvens

diretamente nos braços de Pai.

Dos meus sonhos aquele adulto sai,

Menino que ainda obténs.

Felipêncio Júnior
Enviado por Felipêncio Júnior em 21/12/2014
Código do texto: T5076891
Classificação de conteúdo: seguro