Mente Assassina.

Com a descoberta.

Da teoria da evolução das espécies.

E com a remodelação da Física quântica.

Duas teorias próximas e interligadas.

Todas as formas de matéria.

Remontam a um átomo mater.

A quantificação dos mesmos.

As diversidades das formas.

Do mesmo modo.

Empiricamente.

Todas as células.

Que determinam as formas de vida.

Refiro-me as espécies.

Remontam a uma célula mater.

Entretanto, as formas de vida.

E tudo que existem.

Do mesmo modo.

Remontam aos átomos mater.

Que deram origens.

Aos bilhões e bilhões de universos.

Contínuos.

De tal modo.

Que a estrutura quântica de qualquer átomo.

É sempre o mesmo.

Das células.

Igualmente ao único DNA.

De todas as espécies.

Desses princípios fundamentais.

Que nasce a teoria da mente assassina.

Elaborada por Edjar Dias de Vasconcelos.

Uma vez que realidade do DNA.

É única em qualquer animal.

Sendo que todos os animais agem pela lógica do instinto.

Pelo fato dos referidos não terem linguagem.

A lógica do instinto é atender a felicidade do corpo.

Um tigre mata a ovelha.

Em obediência ao instinto da vida.

Faz sexo para sentir felicidade.

O corpo pede tal prática.

A lógica do mundo hormonal.

Tem essa exigência.

Bebe água.

E dorme debaixo de uma árvore.

Em atendimento.

As necessidades básicas.

Em referência ao homo sapiens.

A lógica do seu DNA.

É a mesma de qualquer bicho.

Até porque todos os animais vieram do mesmo DNA.

As variedades das formas de vida.

Correspondem com o único DNA existente.

Pois existe apenas um DNA.

Para todas as espécies.

Exatamente nesse aspecto.

Nasce o fundamento epistemológico da mente assassina.

A fúria do leão é a mesma do homo sapiens.

Impregnada no cérebro de ambos.

É a mais absoluta ingenuidade.

Esperar clemência de um leão faminto.

Diante de uma ovelha.

De um lobo perante a uma galinha.

O instinto diante do prazer.

É saciar a fome.

Pede o assassinato imediato do outro animal.

O mundo do instinto está mecanizado.

No cérebro do animal.

Do mesmo modo no homo sapiens.

Pois ambos são variáveis do mesmo DNA.

Segundo passo da explicação.

Da mente como mecanismo assassino.

Devido ao homem ter desenvolvido a linguagem.

Conseguindo diversificar as criações dos bens.

Para lhe proporcionar a felicidade.

O homem quer um apartamento bonito.

Belos carros, enfim, todas as formas de riquezas.

Viajar sempre de avião.

Todas essas coisas para lhe proporcionar o prazer.

Entretanto, para conseguir tais objetivos.

Precisar assassinar o outro.

Como o tigre assassina a ovelha.

O homem racionalmente.

Com a revolução liberal burguesa.

Conseguiu assassinar o semelhante.

Roubando do mesmo seus direitos.

Acumulando poder através do acúmulo do capital.

Institucionalizando a mente assassina como uma memória absolutamente normal.

Matando legalmente.

Por intermédio do Estado.

Pois ação do bem estar do ponto de vista do direito.

Não é questionada moralmente.

A política institucional do Estado é criminosa.

Possibilita legitimidade a mente assassina.

Lendo os dois livros mais importantes.

Que referem à natureza do capital.

O primeiro produzido no século XIX.

Escrito pelo grande filósofo Karl Marx.

Desenvolve a teoria da mais valia.

Que é o salário não pago.

Pela força de trabalho vendido.

Para produzir os objetos materiais.

Que causam prazer ao homem.

Casa, carro, avião, sapato etc.

O salário não pago.

Em referência a força do trabalho vendido.

Na produção das riquezas.

É responsável pela produção da riqueza e pobreza.

Sendo normal pela legalidade institucionalizada pelo Estado.

Possibilitando o fenômeno do nascimento da burguesia.

Outro livro importante rerente ao capital.

O Capital do século XXI.

Escrito por outro eminente filósofo.

Thomas Piketty.

Desenvolve o seguinte raciocínio.

O capital não está preocupado com desenvolvimento econômico.

Preocupada apenas com ele mesmo.

Sua acumulação.

Com efeito, o capitalismo não trará desenvolvimento econômico pleno.

Pois esse não é o seu objetivo.

Não está impregnado na memoria do instinto.

A generosidade humana.

O desenvolvimento é pensando.

Apenas na perspectiva do acúmulo.

Não está associado ao desenvolvimento humano.

Desenvolvimento econômico com desenvolvimento humano.

Fere a lógica do capital.

Pois visa essencialmente acumulação.

Se distribuísse renda, teria o desenvolvimento pleno.

Mas não teria o acúmulo.

Seria eliminado o antagonismo pobreza e riqueza.

Motivo pelo qual o desenvolvimento econômico é parcial.

Visando exclusivamente os interesses do capital.

Bem estar social, faz muito mal para o capitalismo.

O Estado nas mãos da burguesia garante essencialmente tal proposição.

Nesse sentido que Nietzsche reflete.

Sua descrença em relação à sociedade política.

Os homens visam essencialmente os seus interesses.

Não existe uma mente coletiva generosa.

As pessoas aproximam umas das outras com único objetivo.

Levar vantagem.

Até mesmo a hermenêutica dialética.

A fé fundamenta em uma perspectiva alienada.

Compensatória.

Deus um suporte do Estado negador dos direitos.

A ideologia liberal burguesa.

Mecanismo ideológico de funcionamento do mundo.

Institucionalmente funciona com a lógica do assassinato coletivo do proletariado.

Uma parte significativa dos trabalhadores.

Tem que ficar na marginalidade.

Motivo pelo qual o capitalismo funciona para 30 % da sociedade produtiva.

A mente é assassina por defender exatamente a lógica de exclusão de direitos.

Dentro do liberalismo econômico.

Funciona exatamente na perspectiva racionalista.

Na defesa do instinto do DNA impregnado no cérebro de qualquer bicho.

Nesse aspecto não somos diferentes de nenhum animal.

Matamos para realizar pelo intinto o nosso prazer.

Objetivando a felicidade.

Entretanto, criminosos são os pobres não institucionalizados.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 21/12/2014
Reeditado em 21/12/2014
Código do texto: T5076655
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