CULTURA É TUDO E UM POUCO MAIS DE NÓS - ROBERTA LESSA
CULTURA PARA QUÊ?
participar
permanecer
pacificar
pelejar
perverter
pactuar
padecer
CULTURA POR QUÊ ?
legar
lutar
lançar
libertar
livrar
lamentar
lembrar
CULTURA DE QUÊ ?
participar
poder
padecer
pedir
poupar
pavonear
perigar
CULTURA POR QUEM ?
verbalizar
valorizar
vencer
vivenciar
vocacionar
voltar
vilipendiar
CULTURA COM QUÊ?
melhorar
maximizar
movimentar
mudar
mitigar
mandar
merecer
CULTURA DE QUEM?
realizar
rogar
riscar
ruminar
relacionar
restar
romper
CULTURA SEM QUEM?
saber
sorver
surpreender
sistematizar
sedimentar
solucionar
sancionar
A cultura, ao contrário que alguns consideram existe a partir de qualquer forma de produção que o humano participar, produzir, acessar, provar, enfim tudo que esse ser possa legar de todo bem material ou imaterial herdado, sendo ele o que transmitirá ao nicho que fizer parte ou participar tecendo assim formas diferenciadas e mui ricas de verbalizar ou vivenciar tudo o que possa ter feito e fará para melhorar o seu meio e através disso realizar novas formas de transmissão do seu saber.
A cultura deve sim permanecer alvo daqueles que desejam lutar contra aqueles que dela faz de instrumento de poder, enfatizando dessa forma aquele que optam pelo valorizar acima de tudo, o potencial nela incutido que fomenta ações com tendências a maximizar o que realmente tende ao seu tempo e espaço, rogar por uma sociedade mais justa onde todos indistintamente possam toda forma de riqueza, desfrutar e sorver .
A cultura, pode ou não pacificar questões mundiais, efetivando assim as perspectivas do ser humano se lançar às necessárias questões que evitem sim o padecer da humanidade em função de uma pessoa, organização e ou entidade que tentam vencer e apoderar-se do coletivo sem deixá-lo evoluir e movimentar - se naturalmente em seu ciclo evolutivo sadio e gradual, tendendo sempre riscar as possibilidades de superação, mas o ser humano por resistência pode sim surpreender.
A cultura enfrentou e enfrenta muito pelejar, pois anárquica por excelência opta sempre por libertar e liberar ser para seu próprio livre pensar à pedir que ele permaneça enclausurado em um pútrido pensamento de que o vivenciar é jamais se surpreender com a possibilidade de se subverte a ordem e mudar o que se estabelece por milênio enquanto verdade única, desse fardo a cultura jamais há de se permitir ruminar pois sempre há de sobreviver aos que tentam tolhê-la na vã tentativa de sistematizar normas e técnicas de compartimentalização daquilo que é livre, ela sim tenderá sempre a perverter tornando-se inigualável nessa luda por se livrar das correntes que não se percebem impotentes diante seu poder de autoconstrução, há sim de poupar apenas o que optarem por vocacionar mitigar a infidelidade do seu real valor, relacionar a cultura à padrões e sistemas é perder-se nesse falho ato de a sedimentar .
A cultura há sim de permanecer liberta, pois a ela e aos que disso sabem cabe jamais pactuar com os que escolheram a prisão do livre pensar e que ainda hão de lamentar pelo equívoco de suas escolhas, percebendo tardiamente o equivoco que fora o se pavonear em função do reinado de decrépitos e desestruturados reinados e quando optarem por voltar à consciência total de seus atos certamente perceberão que ao invés de mandar apenas foram surrupiados da liberdade e prantearão pelo pouco que restar tendendo com engôdos e falácias esse fato solucionar .
A cultura há sim continuar a florescer diante do resistir daqueles que a acessam como forma de construção de uma humanidade que não mais passe pelo padecer lembrar o quanto ainda há de se caminhar para que toda sua produção vivencial seja algo além de falo, guerras e poderes que tendem sim perigar o desconstruir de toda boa forma de expressão artística, social, espiritual, social e demais, pois há de ser humano sem vilipendiar o outro do coletivo do planeta que devem sim merecer toda forma de respeito e salvaguarda de sua cultura manifesta sem com isso romper a beleza daquilo que somos e ousamos criar para sim todas as questões da vida sancionar.