ESSE JEITO QUE EU TENHO DE TE AMAR.

Tangi os encordoamentos das minhas palavras, com as lavras da minha memória, essa história de um louco tempo relativo, com um único objetivo, à tua dedicatória. Refiz o meu conceito maquinal, em desigual preceito de um jeito especial, pois o que eu sou no momento, é um instrumento do que eu quero ser de maneira integral. Um eflúvio odorante a adentrar o espaço que foi edificado, nesse novo mundo apresentado, com um espaçado beiral, de um compasso musical.

E quando se afizer em continuo e permanente espaço inaugural, qual uma poesia celestial, aonde se transfigura em versos medrados, sulcados em um labirinto, em um oceano de absinto, que se faz mover por instinto. E nesse reino de cumplicidade em sentido, contido no limite da verdade, de um olhar em transe vazio, um desafio aberto nas asas da nossa saudade.

Mas, nada é mais suave que a luz do teu olhar, esse lago imaginário a soçobrar o meu coração, que ultrapassa a imensidão da nossa imaginação, com essa sensação mansamente diluída, na medida em que se compõe na nossa vida. E quando a tua saliva e o meu suor se entremear, até ressoar um flautim, nesse nosso despertar sem medo de sonhar, pois esse é todo o nosso jeito de Amar.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 08/12/2014
Reeditado em 05/07/2018
Código do texto: T5062400
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