Explicação da Origem do Mundo.
A origem do mundo.
É muito fácil de ser explicada.
Entretanto, o fundamento.
Não é agradável.
Por ser heuristicamente profuso.
A primeira ideia que incomoda.
É que o mundo não tem origem.
Acepção diferente da metafísica.
Com efeito, o mundo não teve.
Inicio, meio e fim.
O mundo é apenas sua interminável.
Continuidade.
Modificando sempre para alguma direção.
Sem ser dionisíaco.
Exatamente por essa acepção.
O mundo não tem existência.
O único fundamento que existe.
Mesmo assim breve.
Temporário.
É que mundo vai e volta.
Interminavelmente.
Como se tudo fosse o eterno.
Retorno.
A matéria retorna continuamente.
O que somos é a continuidade.
Do nosso ser.
Somos partículas da reconstituição.
Do mesmo modo todas as formas.
Da matéria.
Hilozoisticamente.
Cada um de nós.
É apenas a dispersão do fundamento.
Das particularidades.
De um único princípio.
Não apenas os homens.
Os animais.
Do mesmo modo.
Entre as pedras.
As árvores.
Rios e o ar.
Mas o mundo a natureza.
Fundamenta-se no eterno recomeço.
Entretanto, o referido.
Sensibiliza-se na eternidade.
Não da alma.
Mas a natureza da matéria.
Constitui-se apenas na magnífica ideia.
Da indeferível continuidade.
E tudo que aparece como se fosse individual.
Representa-se uma interminável alienação.
Hilética.
Então a grande pergunta.
O que é o universo?
Simples a resposta.
Apenas a continuidade interminável do infinito.
Faça um círculo.
Em uma folha de papel.
Reflita hiperbolicamente.
E tente imaginar o círculo em sua infinitude.
Cartesianamente.
Os pressupostos do materialismo histórico.
Da Biologia evolucionista.
Clássica e sintética.
Motivo pelo qual.
Qualquer realidade matematicamente.
Infinitesimal.
Com efeito, duas coisas são infinitas.
Uma delas é a ideia do infinito.
A outra, a hermenêutica da repetição.
Um terceiro aspecto de tal ideia.
Magnífica.
É o fundamento da origem de todas as coisas.
A fenomenalidade.
Tudo que existe.
Fundamenta-se pelo mesmo princípio.
A origem do átomo.
Das pedras.
Dos rios e das florestas.
Tem a mesma sustentação da origem.
Do homo sapiens.
De chimpanzés a sapos.
Baleias e insetos.
Do sol e dos múltiplos universos paralelos.
A natureza da origem de todas as coisas.
É única.
Os eidos acadêmicos.
Motivo pelo qual.
No universo existe apenas um fundamento.
Demais epistemologias.
São variáveis ontologicamente diacrônicas.
Entretanto, o que restará ao mundo.
Em sua eternidade infinita.
Apenas o princípio.
Jamais poderá excluído.
Na definição eterna do retorno.
Indiscutível da matéria.
A alma uma pobre variação da linguagem.
Cogito ego sum.
A existência temerária.
Do mesmo modo.
A nossa individualidade.
Somos a eterna repetição das formas.
Substancializadas em uma única essência.
É o fundamento de tal conceito.
É o que define temporariamente.
A natureza de todas as coisas.
Que poderão ser excluídas na perspectiva.
Das evoluções.
Mas o princípio será eterno.
Como fundamento da infinidade do próprio infinito.
Quanto a nós, a repetição temporária dos átomos.
Na constituição das atuais formas.
Na magnitude biofísica de cada ser.
Poesia escrita pelo professor: Edjar Dias de Vasconcelos.