Para quem não teve ainda a oportunidade de ler..
OS CÁTAROS.
A tradição antiga assume, o Equilíbrio, a Igualdade Desigual, ...
a auto responsabilidade, e princípios básicos:
OS CÁTAROS.
A tradição antiga assume, o Equilíbrio, a Igualdade Desigual, ...
a auto responsabilidade, e princípios básicos:
- faz aos outros o que queres que te façam a ti;
- ama ao próximo, como deves amar a ti mesmo;
- serve o teu semelhante, não igual, como se fosses tu mesmo;
- respeita-te e aos demais;
...
Como em cima, assim em baixo.
Aqui diante de mim,
eu, pecador, me confesso
de ser assim como sou.
Me confesso o bom e o mau
que vão ao leme da nau
nesta deriva em que vou.
Me confesso
possesso
das virtudes teologais,
que são três,
e dos pecados mortais,
que são sete,
quando a terra não repete
que são mais.
Me confesso
o dono das minhas horas
O das facadas cegas e raivosas,
e o das ternuras lúcidas e mansas.
E de ser de qualquer modo
andanças
do mesmo todo.
Me confesso de ser charco
e luar de charco, à mistura.
De ser a corda do arco
que atira setas acima
e abaixo da minha altura.
Me confesso de ser tudo
que possa nascer em mim.
De ter raízes no chão
desta minha condição.
Me confesso de Abel e de Caim.
Me confesso de ser Homem.
De ser um anjo caído
do tal céu que Deus governa;
de ser um monstro saído
do buraco mais fundo da caverna.
Me confesso de ser eu.
Eu, tal e qual como vim
para dizer que sou eu
aqui, diante de mim!
Bibliografia:
Livro de Horas, Miguel Torga
Cátaros: Extermínio dos puros
- ama ao próximo, como deves amar a ti mesmo;
- serve o teu semelhante, não igual, como se fosses tu mesmo;
- respeita-te e aos demais;
...
Como em cima, assim em baixo.
Aqui diante de mim,
eu, pecador, me confesso
de ser assim como sou.
Me confesso o bom e o mau
que vão ao leme da nau
nesta deriva em que vou.
Me confesso
possesso
das virtudes teologais,
que são três,
e dos pecados mortais,
que são sete,
quando a terra não repete
que são mais.
Me confesso
o dono das minhas horas
O das facadas cegas e raivosas,
e o das ternuras lúcidas e mansas.
E de ser de qualquer modo
andanças
do mesmo todo.
Me confesso de ser charco
e luar de charco, à mistura.
De ser a corda do arco
que atira setas acima
e abaixo da minha altura.
Me confesso de ser tudo
que possa nascer em mim.
De ter raízes no chão
desta minha condição.
Me confesso de Abel e de Caim.
Me confesso de ser Homem.
De ser um anjo caído
do tal céu que Deus governa;
de ser um monstro saído
do buraco mais fundo da caverna.
Me confesso de ser eu.
Eu, tal e qual como vim
para dizer que sou eu
aqui, diante de mim!
Bibliografia:
Livro de Horas, Miguel Torga
Cátaros: Extermínio dos puros