ATÉ QUANDO

ATÉ QUANDO

Até quando

Sentirei medo, angústia.

Até quando

Olharei para os homens e verei robôs?

Até quando

Serei escravo do sistema?

Até quando

Serei filho do nada, do caos, do desengano?

Até quando

Até quando

Serei etiqueta

Até quando

serei guerra

serei rancor.

Até quando

Ficarei sentada, sem rumor, sem destino

Até quando

O meu quarto será esconderijo para a minha

melancolia?

Até quando

Verei o tempo passar

Sem ter perspectiva do amanhã

Até quando?

Não sei.

Tudo depende de mim, de como recomeço cada amanhecer.

Luiza de Marilac
Enviado por Luiza de Marilac em 30/11/2014
Código do texto: T5053679
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