A Coisificação do Mundo.
A vida passando.
O tempo.
O silencio e o encantamento.
A vida teve.
O que tinha que existir.
Algumas coisas boas.
Uma delas a contemplação da inexistência.
O saber do insignificado das coisas.
A falta de finalidade.
A verdade uma convencionalidade cultural.
Ser e não ser.
É mesma coisa que ser e não ser.
A noção da temporalidade fugindo.
O infinito brilhando.
Sendo e não sendo.
Sem serem as significações do ser.
Ou sendo as insignificações.
O mundo o eterno fluir das contradições.
Dialéticas mancas.
Idiossincrasia pendularia.
O ser do não ser sendo o não ser.
Antítese do fundamento da antítese negada.
Na afirmação da antítese.
O movimento contrário ao princípio.
Ao idealismo neo-hegeliano às avessas.
Nunca fui nada.
Além da ilusão.
Talvez tenha sonhado a sua perspicácia.
Ao caminho entre curvas as tempestades.
A inexaurível imaginação predestinada.
O olhar distante.
O entendimento de nuvens pesadas.
Voando por baixo de sóis e estrelas.
Escondendo as moradas dos deuses.
Não sei se tenho.
Outra imaginação para representar.
Talvez reflita universos apofânticos.
Contínuos interminavelmente.
Acepção das possibilidades.
Distanciarei da cultura indo europeia.
Negarei a república platônica.
A negação do conceito abstrato metafísico.
As invenções dos deuses.
Do paraíso e do inferno.
A demagogia da expressão da linguagem.
Qual é o significado heurístico das invenções.
Convencionalidades elípticas.
A manipulação de Porfírio.
O ideologismo de Agostinho.
A negação da Escola de Alexandria.
As proposições cartesianas.
Rousseau e Locke.
Kant e Nietzsche.
As ondulações celetistas de Marx.
A relatividade de Einstein.
Escola de Chicago.
Neoliberalismo do pentágono.
A crítica à razão enlouquecida de Frankfurt.
Razão massificada.
Proletariado coisificado.
Sem perspectiva em um mundo.
Da propriedade privada.
Edjar Dias de Vasconcelos.