Improcedentes Significações.

Existe um vazio enorme.

Sem significação.

Sem sinais.

Ondulações indefinidas.

Preenchendo o infinito.

Ausências intermináveis.

Ninguém consegue compreender.

As complexidades.

Das suas inexistências.

Para todos os lados.

Apenas o azul infinitesimal.

O que é o não ser.

Sendo que o ser não é sua negação.

Absoluta.

Porque a falta de finalidade.

Transforma-se na indefinição

Eterna.

O mundo é a ausência.

De suas formatações.

O substrato dos substratos.

Não se sustentam em essencialidades.

O que há a priori.

É a negação das negações.

Sem transitoriedade para tese.

O mundo é absurdo.

Entretanto, a lógica do ilógico.

É a logicidade.

A dialética do nada.

A representação das ausências.

O ser.

O meu ser é a minha ficção.

A realidade imaginativa dela.

Acepção da morfologia negada.

Préstimo a distância ausente.

O pespego imaginativo.

Sensibilidade das representações.

Mundo fantasmagórico.

Sem estrelas.

Curvas sem trilhos.

Montanhas sem lagos.

Oxigênio sem ar.

Respiração sem pulmão.

Imaginação dos desejos.

Latíbulo escombros de pedras.

Floresta descoberta.

Facécia do destino comum.

Dessuetude magnânima.

Exício destinado ao tempo.

Expletivo êxtase.

Caminho mimético das ilusões.

Geogênico mundo pensado.

Imprecação do destino.

Hominalidade temporária.

Imperscrutável significação.

Mundo irrivalizável.

Essatido entendimento metafísico.

Nada significando.

Além da escatologia privada.

A leniência especulativa da vida.

Acepção lépida inexaurível.

Do silêncio prescritivo.

Não tenho nada mais a pensar.

Muito menos a dizer.

Compreendo apenas metricamente.

Assentimentos gerundivos .

Mas se o mundo fosse sua diacronicidade.

Compreenderia suas fantasias.

Não aceitaria mistificações irregulares.

Aos destinos improcedentes.

Ausências, ausências, ausências.

Imperceptíveis.

Razões parceladas.

Morfologias complexas.

Significações indeléveis as temporalidades.

Indeterminadas as idiossincrasias.

Epistemologizadas.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 26/11/2014
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