Mil segredos!
Calo meu canto.
Quando não encanta meu tom.
Meu verso descontínuo destoa.
A vista estanca.
Saudades da amizade de sempre.
Como quem não sabe dizer adeus.
Estou sempre inventando mentiras.
Minha timidez faz-me refém.
Tolice! Pensar na mudança.
Acreditar num instante repleto.
Forçar meu amor sozinho.
Brindar a rejeição por quem...
Outrem.
O amor é mesmo coisa dos diabos.
Tanto fere e ainda deseja-se mais.
Nunca vê-se a hora de bastar-se.
E se machuca mais quer provar-se.
Quem diz o contrário, mente.
Não há como não corroborar.
Se quem ama, sente... Embriaga-se!
Quem não ama, sente... E quer amar!