A Lenda do Grande que Chora
Eu sou um pequeno grão com sonhos de grandeza
Sou apaixonado pela beleza e sou delicado como a flor
ao mesmo instante que sou fera sem limites e temor...
Eu sou faminto pela lenda!
Eu sou um Leão voraz perdido no labirinto da ambição
mas eu sei amar, e com tanta paz que assustaria meu inimigo
Ah! Se soubessem que por eles oro como fossem aliados
Amigos caros que ainda não conquistei...
(Antes da espada, em amor meus versos ao inimigo soprei)
Passei a vida em solidão, e nela mais e mais mergulho
Sou apaixonado por minha imagem, fadado as dores do orgulho
Mas essa é a única paixão que conheço...
Por isso eu sou fascinado pela lenda...
Pelo Deus que sentiu-se abandonado na cruz
Pelo senhor da guerra que todo sangue
Sua alma não saciou...
Porque lutou por tudo e viu-se cercado de nada...
não teve vergonha, caiu e chorou!
Não me chama atenção a força do homem
O poder do imperador...
Não me chama atenção o bravo que esgana o tigre
que doma o cavalo mais arisco do circo...
Nem o bravo que venceu o Estirge...
Me encanta a dor dos grandes...
o mesmo que pode matar
Encontra em si nobreza para de toda alma amar
Chorar no leito de morte de seu bem amado
e com a tesoura do desespero cortar seus cabelos
como quem entrega para a morte a sua força!
Sou apaixonado pela lenda dos grandes que possuíam grandeza
dos deuses que sangravam e por um amor perdido
jogavam-se da graça...
Sou enamorado do rei cuja coroa perdia seu valor diante o brilho do olhar de seu amor!
No homem o que mais me encanta
é essa balança... Que faz dos grandes pequenos grãos, assim como eu...
Talvez haja em mim o orgulho humanista de Perseu!
Que durante o dia é tão somente valentia ao sol esplandecer
mas ao cair da noite diante a lua teme o próprio medo
pois se não nos assusta a morte, a quem iremos temer?
Ser um deus, mas sempre como homem viver!
Não me encanta no grande o perfeito
Nem o poder e nem seus feitos...
Me encanta nos deuses e nos Grandes
a coragem e gloria de seus defeitos
Eu sou um pequeno grão com sonhos de grandeza
Sou apaixonado pela beleza e sou delicado como a flor
ao mesmo instante que sou fera sem limites e temor...
Eu sou faminto pela lenda!
Eu sou um Leão voraz perdido no labirinto da ambição
mas eu sei amar, e com tanta paz que assustaria meu inimigo
Ah! Se soubessem que por eles oro como fossem aliados
Amigos caros que ainda não conquistei...
(Antes da espada, em amor meus versos ao inimigo soprei)
Passei a vida em solidão, e nela mais e mais mergulho
Sou apaixonado por minha imagem, fadado as dores do orgulho
Mas essa é a única paixão que conheço...
Por isso eu sou fascinado pela lenda...
Pelo Deus que sentiu-se abandonado na cruz
Pelo senhor da guerra que todo sangue
Sua alma não saciou...
Porque lutou por tudo e viu-se cercado de nada...
não teve vergonha, caiu e chorou!
Não me chama atenção a força do homem
O poder do imperador...
Não me chama atenção o bravo que esgana o tigre
que doma o cavalo mais arisco do circo...
Nem o bravo que venceu o Estirge...
Me encanta a dor dos grandes...
o mesmo que pode matar
Encontra em si nobreza para de toda alma amar
Chorar no leito de morte de seu bem amado
e com a tesoura do desespero cortar seus cabelos
como quem entrega para a morte a sua força!
Sou apaixonado pela lenda dos grandes que possuíam grandeza
dos deuses que sangravam e por um amor perdido
jogavam-se da graça...
Sou enamorado do rei cuja coroa perdia seu valor diante o brilho do olhar de seu amor!
No homem o que mais me encanta
é essa balança... Que faz dos grandes pequenos grãos, assim como eu...
Talvez haja em mim o orgulho humanista de Perseu!
Que durante o dia é tão somente valentia ao sol esplandecer
mas ao cair da noite diante a lua teme o próprio medo
pois se não nos assusta a morte, a quem iremos temer?
Ser um deus, mas sempre como homem viver!
Não me encanta no grande o perfeito
Nem o poder e nem seus feitos...
Me encanta nos deuses e nos Grandes
a coragem e gloria de seus defeitos