AO INVÉS DE SAUDADE, FELICIDADE.

As lagrimas às vezes, são sonhos diluídos em gotas de tintas de frustração, manuseadas com um pincel que pinta, como se fosse uma chuva, em respingos de confusa emoção, e essa sensação, é à busca de lembranças ou mensagem, uma retroação de uma imagem, de tudo que se apresenta em recordação. Um alcance embora longe do nosso tateio, é o anseio que regressa como mensageiro, e que nos torna o seu prisioneiro.

Nada em nossa memoria vem a apodrecer, e sim abastecer o pensamento, em um engavetamento necessário ao nosso aprendizado, mas é preciso cuidado, pois esse projetor ornado de imagens é vaticinado pelas passagens, em viagens essenciais ao nosso conhecimento, esse documento abalizado, executado em nosso interior, e que arquiva os mistérios do qual nós somos o autor.

E entre os sonhos que nos abre um caminho, às vezes saído do corpo e do coração em desalinho, é sempre a procura da liberdade, de uma realidade esperada como ajuste, mesmo que tardia, fazendo moradia de uma voz dentro da própria voz, mas que cabe a nós, abastecer de energia, para que a nossa boca não se emudeça por afasia.

E em qualquer tempo que se faça por um sonho incompleto, é necessário que fique um projeto, a se propor em concreto, para se chegar sem indiferença, por essa presença em estado lúcido e conciso, e sempre pelo modo preciso e verdadeiro, que é a ligação do abraço com o sorriso, ou a solução para uma única finalidade, que se desvencilhe da saudade, para que se torne em uma única e total felicidade.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 21/11/2014
Reeditado em 12/07/2018
Código do texto: T5043381
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