Quando o Mundo é Iluminado pelas Relações

E tu estás a minha frente

Queres despejar teus demônios

Eu, focado, te entendo mais que tudo

Consigo, aqui, ser tua melhor confiança

Percebo teu tom, tua fraqueza...

Consigo acompanhar teus movimentos

Eu, numérico, somo tuas incertezas

E respeito aquilo que ainda não podes me dar

Espero em tua subjetividade

Sei que me trarás roteiros novéis

Eu, paciente, te encorajo a organizar os teus ditos

De opaco, aumento o brilho da tua fala

Então, tu arrancas tuas mágoas

Joga-las em minha direção

Eu, efetivo, encaixo para o teu número

E enfim, torno-te autônomo

De súbito, tu te desorganizas

Retornas aos antigos desatinos

Eu, sensível, noto tuas fraquezas a voltar...

A querer cingir tua coragem

Fico até o fim contigo!

Sei que outras forças te alcançaram

Eu, criativo, construo a nossa saída

Pois sozinho, não consegues, ainda.

Versamos a empatia, o controle emocional...

Tornamos-nos resilientes

Eu, plantonista, velo pelo o que construímos

Nesse vínculo, ajustamos tua visão

E então, bebemos o oculto

Atinamos os fios desencapados

Eu, artístico, apresento-vos iluminados

E seus pés sentem a nova estrada

Rômulo Sousa e Jean Carlo
Enviado por Rômulo Sousa em 20/11/2014
Reeditado em 08/12/2014
Código do texto: T5042450
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