(Foto tirada do Google)

A cigarra e a labirintite

 
Uma cigarra canta dia e noite,
nos meus ouvidos sem cessar.
Ela só parará na minha morte,
aonde o silêncio! Então existirá.
 
Na realidade, até me acostumei,
sem saber que era um problema.
Nunca me deixa sozinha, eu sei!
Pois ela! Em sua cantoria teima.
 
Labirintite, é o nome da doença,
e por isso, faz gerar este chiado.
A minha mente na cigarra pensa,
cantando a alegria, com meu fardo.
 
Um fardo! Que nem é tão pesado,
pois o carrego no meu dia a dia.
Só o silêncio às vezes necessitado!
Tomado pela cigarra em sua cantoria.

Fernanda Goucher
Enviado por Fernanda Goucher em 18/11/2014
Reeditado em 02/04/2024
Código do texto: T5039849
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