(Foto tirada do Google)
A cigarra e a labirintite
Uma cigarra canta dia e noite,
nos meus ouvidos sem cessar.
Ela só parará na minha morte,
aonde o silêncio! Então existirá.
Na realidade, até me acostumei,
sem saber que era um problema.
Nunca me deixa sozinha, eu sei!
Pois ela! Em sua cantoria teima.
Labirintite, é o nome da doença,
e por isso, faz gerar este chiado.
A minha mente na cigarra pensa,
cantando a alegria, com meu fardo.
Um fardo! Que nem é tão pesado,
pois o carrego no meu dia a dia.
Só o silêncio às vezes necessitado!
Tomado pela cigarra em sua cantoria.