NOTURNO

NOTURNO

Quantos momentos de insônia

Não consumi perdida no choro

Escutando os rumores do coração

Quantas noites de angustias e delírios

Não velei entre o travesseiro e o soluço

A vida parecia ardente e louca

Agarrei-me as sombras

Que me espreitavam

Os sonhos tresloucados

Dos desejos alados

Que noturnamente

Vinham visitar-me

Deixando tépido vestígio

De beijos divinais

Escrito por Clemilza Maria Neves de Oliveira

Clemilza Maria
Enviado por Clemilza Maria em 17/11/2014
Código do texto: T5038855
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