A roda da vida

Um constante movimento

Imprevisibilidade

Redemoinho

Não sou mais uma caixa de papelão

Encontrada no mar

navegando

Cortada pelas ondas

Num vai-vem sem direção

O fluir das lágrimas

Soltam os gritos

Limpa a alma

Tenho a força dos quatro ventos

Ouço em mim o toque do tambor

E o sopro da Siyotanka

Alinhada a grande mãe

Tenho a firmeza de uma guerreira

Que mesmo cambaleante

Encontra no seu âmago

A força que precisa

Para não sucumbir

E equilibrar-se

Em mais um giro

Imprevisível

na louca

roda da vida...

Wiara Barreto
Enviado por Wiara Barreto em 17/11/2014
Reeditado em 02/09/2018
Código do texto: T5038678
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