A roda da vida
Um constante movimento
Imprevisibilidade
Redemoinho
Não sou mais uma caixa de papelão
Encontrada no mar
navegando
Cortada pelas ondas
Num vai-vem sem direção
O fluir das lágrimas
Soltam os gritos
Limpa a alma
Tenho a força dos quatro ventos
Ouço em mim o toque do tambor
E o sopro da Siyotanka
Alinhada a grande mãe
Tenho a firmeza de uma guerreira
Que mesmo cambaleante
Encontra no seu âmago
A força que precisa
Para não sucumbir
E equilibrar-se
Em mais um giro
Imprevisível
na louca
roda da vida...