Heráclito de Éfeso o Fundamento da Dialética.
Acepção de Heráclito de Éfeso.
Da cosmologia grega.
As não substancialidades.
Das essências.
Tudo flui.
Nada persiste o mesmo.
Nem mesmo a mudança.
O ser não é mais.
O que virá a ser.
Apesar de ser o futuro.
A negação do eterno presente.
Do mesmo modo o mundo.
E todas as formas de movimento.
A vida é uma eterna transformação.
Nada se sustenta em si mesmo.
Acepção do entendimento.
Heráclito de Éfeso.
O movimento perpétuo do mundo.
De onde vem essa força interminável.
Das contradições.
Heurística hilética.
A lógica da dialética dos opostos.
A realidade como substância dinâmica.
Tudo que existe funciona em seus prepostos.
De oposição.
Profunda axiologia da transformação.
A exegese das significações.
Imponderáveis epistemologias.
A permanente modificação.
Ao mesmo tempo.
A mudança resulta de uma força destruidora.
O mundo tem tal concepção.
A hermética dialética.
Do mesmo modo.
Todas suas variáveis de forças antagônicas.
O movimento é o grande fundamento.
O fluxo natural das leis da natureza.
De alguma forma.
Não existe o princípio da identidade.
Por que a mudança das coisas.
Não atinge a finalidade como realização.
Das forças complexas.
Muda-se interminavelmente.
O entendimento é apenas a memória.
Parcial.
O mundo é o fluxo do pensamento incompleto.
Do deixar de ser.
Constantemente.
E do ser permanente as suas incompletudes.
Como fluidos apofânticos do vir a ser.
Do deixar de ser ao mesmo tempo.
Que é o ser que não se completa.
Apenas seu fragmento.
O ser é a parcialidade eterna.
O mundo indelével.
Da sua imperfeição.
O saber é a aproximação.
O pensamento de tal sistematicidade.
Até inconscientemente.
Nem mesmo a imaginação da memória.
Percebe a logicidade.
Portanto, a vida é um fluxo constante.
Inexaurível a uma rota de colisão.
Das forças contraditórias.
Da ordem e da desordem.
Do bem e do mal.
Construção e desconstrução.
Da fluência permanente.
O racional e o irracional.
A verdade e a mentira.
Em suas perspectivas racionais.
Da mesma ordem as improcedências.
Heráclito.
Heráclito.
A vossa hermenêutica.
A luta é a guerra dos opostos.
A transformação do lado recuperado.
Dos aspectos perdidos.
Outros ainda não percebidos.
Necessários as suas miméticas.
O fundamento das coisas.
E não das coisas.
Das ideias e do medo.
Das leis modificadas da evolução.
Do silêncio murmurado.
A morfologia da transformação.
O ser não é o ser.
Como resultado.
De um novo ser.
Das oposições prepositivas.
Da força que nega o movimento.
Que afirma.
Desse modo consecutivamente.
O que é a identidade.
Parmenidiana.
A recusa imponderável.
A proporcionalidade.
Da dialética aproximativa.
Nada se repete.
Naturalmente como fora antes.
O mundo é a ilusão do saber.
Na sua etimologia absoluta.
Nega-se tudo.
Ate mesmo a negação.
Em um breve instante.
Da morfologia idiossincrática.
Observação: Este poema da cosmologia grega antiga fui pensado em uma tarde de domingo, dirigindo o carro pela paulista.
Edjar Dias de Vasconcelos.