FINAL DE PRIMAVERA

São as flores primaveril

Que me faz estar sempre à mil

Nessa coisa chamada vida

De onde vim e pra onde vou

De repente o tempo passou

A carcaça já cardomida

Os cabelos quase brancos

O meu parzinho de tamancos

Que eu usava quando criança

Na segunda, na terça e na quarta

Trabalho duro e mesa farta

Eu me atracava na comilança

Hoje só resta a saudade

Pois os passos da humanidade

Me puseram na reta final

E o danado do tempo não para

Apesar disso a vida me é cara

Mas o destino é universal!

Escrito as 17:40 hrs., de 14/11/2014 por

Vainer de Ávila

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 14/11/2014
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