SEM MEMÓRIA

Ator despojado,

na vida atuo.

Pelo ar levado,

em nuvens flutuo.

Declamo o que vejo,

ator de futuro.

Mil palcos desejo,

enceno no escuro.

Traço meu destino,

sem ter amanhã.

Ator, tão menino,

de alma pagã.

E na poesia

sou quem faz história.

Pura rebeldia,

ator sem memória.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 13/11/2014
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