A Explicação da Origem do Mundo.

O Fundamento do Mundo.

Certa vez disse Einstein.

A respeito da epistemologia.

É necessário desenvolver centenas.

De análises.

Para que algum pensamento.

Possa ter fundamento.

Mas de certo modo, o conhecimento profundo.

É apenas intuitivo.

Desse modo pude chegar à natureza.

Da essência do fundamento do mundo.

O universo é um imenso vazio.

Infinito.

Sem fim e sem princípio.

Operacionalidade do mundo.

Não teve causa.

Portanto, sem perspectiva.

O universo é real.

Mas sua evolução.

É o resultado da acepção irreal.

Razão pela qual.

Entendo a origem do universo.

Pelo princípio da incausabilidade.

Apenas uma coisa poderia existir.

Sem finalidade.

A hermenêutica.

Do interminável vazio.

Escuro e frio.

Em todas as direções.

O infinito ausente significa.

Exatamente o nada.

Axiologia das insignificações.

Então como a negação substanciou.

Tudo que existe.

A matéria real é outra.

Sua hilética destinada à metamorfose.

A grande explicação.

Merecedora da mais absoluta credibilidade.

Não explicável por método empírico. Indutivo.

Indelével significação.

Mas por meio uma intuição metafísica.

Não divina.

Inexaurível epistemologia.

O fundamento elaborado.

Não é possível nenhuma outra acepção.

Possuidora de credibilidade.

O mundo será axiologizado desse modo.

Contrariamente, jamais será explicado.

Apenas o infinito.

Heuristicamente.

Poderia ter existido por ele mesmo.

Além da sua existência.

Duas outras acepções.

Foram coexistentes ao infinito.

Ao mesmo tempo.

Continuamente.

O escuro e o frio.

Bilhões de graus negativos.

Produziram as primeiras partículas de átomos.

Resultadas do gelo.

Formalizadas aos aspectos fundamentais.

Do hilozoísmo natural.

Estava certo Tales de Mito.

Ao afirmar que origem de tudo é a água.

Por meio do gelo.

Sofrendo transformações químicas.

Resultando nos indefiníveis universos contínuos.

Inumeráveis.

Movimentando interminavelmente no infinito.

Formando sistemas galácticos.

Movidos por energia de hidrogênio.

Motivo pelo qual.

Define-se hermeneuticamente.

Tudo que existe no universo exaure.

Quando terminar a energia nuclear.

Proveniente de sóis e estrelas.

A matéria esgota.

Flui e termina.

Por meio desse mecanismo descrito.

Morre o universo todo.

Sobra apenas o princípio do fundamento do vazio.

Fenomenologia imponderável.

Das suas cinzas a matéria reinicia.

Desse modo interminavelmente.

Por meios de ciclos incalculáveis.

O que vivemos hoje.

É um dos ciclos repetitivos.

Diacronicamente.

Assim, com será em um futuro longínquo.

Tantos outros mundos contínuos.

Resultados do extermínio dos passados.

Aporia edjariana.

Lamento ter que revelar.

O que o mundo já deveria saber.

Não existe Deus.

A alma como realidade metafísica.

É uma ficção imaginária.

Axioma ideológico da linguagem.

Fruto da necessidade de negar.

O niilismo da matéria.

Tudo em um determinado momento.

Remonta a sua origem primordial.

Que é o vazio, solitariamente preso a infinitude.

Do universo, escuro e frio.

Seu retorno indeterminado ao presente.

Em um dos instantes.

Misteriosamente.

Nesse pequeno ponto azul.

Perdido ao infinito.

Brilhou a sorte a indefinição.

Um dos sapiens.

Intuitivamente.

Teve o privilégio de desenvolver.

O que seria necessário.

Pelo menos uma vez.

Decifrou-se o mistério.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 13/11/2014
Reeditado em 13/11/2014
Código do texto: T5033426
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