Pó e tais
Sempre distraído, a ninguém juro fidelidade
não é momento poeta e sim eternidade
A Sábia que aqui cantava não pode mais cantar
especulação imobiliária, ela teve que se mudar
e no céu todas estrelas se calaram inibidas
emudecidas pelos letreiros luminosos
pois sabem que o amor existe até em SP
mas que hoje não passa de mais um negócio
rio do cão sem plumas e de seu gato azul
e num gargalho os informo que poeta é meu cú
Pasárgada, amigo do rei eu não seria, nem por ironia.
enquanto admiram a maquina do mundo
pessoas confundem-se a mercadoria
se pudesse seria ferrugem e a corroía
limpando assim o seu trabalho e poema sujo
ainda sendo fruto desse subproduto
fazendo poesia e cantando alegria, alegria...
Sem data/2013