Pode ser

Tudo pode ser tudo
Ou um pouco mais.
Até mesmo
Um tanto mais
De tudo.
Um pote de mel
Ou posta de fel.
Ou o que tu queres,
Afinal (diz-se), tens o arbítrio,
A escolha é tua.
Só não venhas reclamar
Se em teu rosto eu deitar
A inteira culpa
Se eu achar que ela é tua.
As mãos podem estar-me atadas,
Bocas silenciadas
Mas pensamento é meu,
Sem camisa de foça,
Qualquer coisa posso achar,
Conceitos formular,
Até te perdoar...
Quem sabe ... não achas?













 
Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 05/11/2014
Reeditado em 16/01/2015
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