A beleza
A beleza se dá por diversos prismas
Em muito está, no olhar de quem vê;
aí, podemos olhas as coisas mesmas,
o belo a mim, não ser assim, pra você...
é um bem, então, dos ditos relativos,
que cambia quando muda a relação;
o que pra Pedro vale só uns centavos,
a Paulo, pode representar um milhão...
assim, nos apreços apenas estéticos,
viva o amplo arbítrio, da diversidade!
Não são barreiras discrepâncias óticas,
É o mosaico de almas da humanidade...
Mas, no campo dos valores é diverso,
Eis um aí prisma universal, e absoluto!
Ainda que em virtude, vício se disfarça,
Por baixo da capa, está um ser poluto...
Acrescento aos valores a inteligência,
Ferramenta afiada que tem belo corte;
Luz que dissipa às trevas da ignorância,
E muito mais que a força, ela faz forte...
Gosto da verdade, natureza e de flores,
De certa pequena, deixa pra lá, besteira!
Enfim, a beleza salta diversa aos olhares,
Ao meu, quando vejo a alma sem sujeira...