O Brilho do Sol.

O brilho das nuvens.

Preso aos raios do sol.

Em plena paulista.

Os delírios dos cantos.

Suspiro da inocência.

Falta de inteligência.

Preceito.

No seio da repugnante.

Prepotência.

Foi se o tempo.

Em que os pobres eram bobos.

Compravam gatos por lebres.

A linguagem modificada.

A emplumação ao ato contemplativo.

Como heróis nacionais.

Reinava ao gigantismo.

A mais plena miséria.

Como se tivesse ludibriando.

Idiotas.

E milhões deles sequer saíram.

Dos seus cantos.

O brilho do sol.

A intensidade da luz.

Foram e são discriminados.

Sentados na praça.

Com sorrisos nos lábios.

Riem, riem, riem.

Eles nos devem desculpas.

Ou na próxima terá outra lavada.

Não vem com a ideologia.

Emplumada da falsa superioridade.

Ritos sagrados.

Acepção.

Da institucionalidade.

Apofântico mundo.

Reina a Carta Magna.

O espetáculo brilha.

Choram as viúvas.

As lagrimas enchem a Cantareira.

Revolucionam nossas torneiras.

A casa poderá ser limpa.

Do mesmo modo o corpo.

Não perderá sua beleza a paulista.

O que posso dizer.

A não ser alegria.

Louvor à democracia.

Uma revolução do silêncio.

O mundo não muda.

Se não for para todos.

O demo grego.

A cracia latina.

O ocidente contemporâneo.

A falta de originalidade.

A incapacidade crítica.

A luta contra o neofascismo.

As regras precisam ser obdecidas.

Derrubaram Getúlio.

Não deixaram Juscelino.

Voltar ao poder.

Sumiram com João Goulart.

Nem mesmo o velho Tancredo.

Teve direito rampa.

Por último o lado oposto.

Efetivou na ideologia.

Aventura do delírio.

A força contínua.

A demanda pelo lucro.

A divisão das riquezas.

A redemocratização.

Mas efetivou-se por lutas populares.

E hoje os pobres.

Do lado de lá.

Do lado de cá.

De todos os lados.

Tem o poder do discernimento.

E sabe que gato é gato.

Que lebre é lebre.

Que as raposas comem galinhas.

Entao.

O mais elevado discernimento.

Que não façam acepção à discriminação.

Que não façam uso da etimologia.

Para engodo da Filosofia.

Eles sabem muito bem.

Qual deve ser a verdadeira natureza do Estado.

O jogo da renda concentrada.

Nesse momento histórico.

Será time de segunda divisão.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 04/11/2014
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