Axiologia do Silêncio.

Nesse canto.

Perdido no silêncio.

Imaginando o tempo.

O princípio da origem.

O fundamento da pateguice.

Com axiologia da genialidade.

O que seria a ausência da energia.

O mundo sem materialidade dialética.

Loquela a ideologia do louvor ao mundo.

Lêmure ao passado do homo sapiens.

Imposturia imperscrutável ao tempo refletido.

O que deveria ser dito.

O indelével segredo, uma aporia.

A hermenêutica das insignificações.

A fenomenologia do medo memorial.

A representação diacrônica da ontologia.

O silêncio profundo do Nietzschianismo.

O que é o tempo? A impossibilidade de sua epistemologização.

A linguagem é apenas sua enálage gramatical.

Símbolos de recursos.

Jamais sua mimética indescritível a finalidade.

Imagine um tempo.

Anterior à noção da reflexão.

Antes a própria imaginação.

A sua impossibilidade.

Tudo o que se sabe é a significação.

Não descritiva a lógica racional.

A negação do método cartesiano.

Os aspectos formais intuitivos.

Um imenso vazio.

Apalpadela.

Em um magnífico olhar apofântico.

Indispensável fragmento aristotélico.

Veleidades a distância das reformulações.

Recidivas aos fenômenos comuns.

Mimeses fantasmagóricas.

Mas o entendimento do tempo.

A impossibilidade geométrica analítica.

Qual o verdadeiro significado.

Sua jurisdição etimológica.

Kepleriana.

Indutância inexcedível as proposições.

Então, o antes do antes, do antes, não era o antes.

Inexaurível ao princípio.

Apenas a continuidade sem perspectiva de definição.

O encanto do encanto, da superação paradigmática.

O mundo de Thomas Kuhn.

A natureza das revoluções científicas.

A inexorabilidade contínua.

A inexistência, a inexistência fundamental.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 01/11/2014
Reeditado em 02/11/2014
Código do texto: T5019717
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