Serafim .

Dízimos que alardam as luas de outonos .

Sobre a figura do manto que contém amor !

De onde vem meu calor deste amor sem fim .

Ondas sem fim , beira o rio de mim serafim .

Por tantas vezes meus sonhos surgem !

Por nada eles desaparecem sem um fim .

De onde a abelha ferroa o fogo quente ,

sem a sombra do ferrão que alimenta .

Rocha molhada , areia camuflada dos meus pés .

Empoeiram a vida , entre os olhos que findam a

mim , das travessias que contenho sempre à mim .

Vivo a morte da vida dos momentos de mim ,

sobre a sombra do vento dos meus caminhos

que agradam meu elmo de vida destas luzes .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 01/11/2014
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