Serafim .
Dízimos que alardam as luas de outonos .
Sobre a figura do manto que contém amor !
De onde vem meu calor deste amor sem fim .
Ondas sem fim , beira o rio de mim serafim .
Por tantas vezes meus sonhos surgem !
Por nada eles desaparecem sem um fim .
De onde a abelha ferroa o fogo quente ,
sem a sombra do ferrão que alimenta .
Rocha molhada , areia camuflada dos meus pés .
Empoeiram a vida , entre os olhos que findam a
mim , das travessias que contenho sempre à mim .
Vivo a morte da vida dos momentos de mim ,
sobre a sombra do vento dos meus caminhos
que agradam meu elmo de vida destas luzes .