Fantasia Retrospectiva.

Fantasia Retrospectiva.

Existirá um tempo.

Que será o tempo.

Negado na sua acepção.

Posterior a ele.

Um imenso vazio.

Escuro.

Sem nenhuma definição.

Como se nada existisse.

Outro tempo.

Não será o tempo.

Pois etimologicamente.

Não haverá representação.

O mundo não poderia ser.

Como no princípio do seu fundamento.

O que serão as definições ideológicas?

Morfologias mortas.

Metáforas sem graça.

Ninguém conseguirá perceber.

Qual o significado.

Das insignificações.

Como se nunca tivesse existido.

O mundo das ilusões.

Haverá, portanto, um tempo.

Que a metafísica desaparecerá.

O mundo não será mais.

Repleto de idiossincrasias.

Acho interessante.

As metamorfoses das desconstruções.

Não será apenas a epistemologia.

Ordinária da linguagem.

O mundo Wittgensteiniano.

O sentido profundo.

Indutivamente é ausência da significação.

Ôntico do objeto fenomenal.

A materialidade dela mesma.

O princípio da reformulação.

Exagero de hegelianismo.

O eterno retorno.

Da matéria em Nietzsche.

Absoluta negação do espectro.

As mônadas incompreensíveis.

De Leibniz.

A substancialidade sem fim da infundada.

A hermenêutica do destino comum.

Heuristicamente.

Repete, repete e acaba a repetição.

Volta-se a natureza do irreal.

A heteronomicidade elíptica.

Não existe nenhum principio elementar do tempo.

São naturezas temerárias de suas ideologizações.

A essência da essência.

Apenas sua falsificação.

Sem o êxtase do eudemonismo.

Exotericamente simbólico.

Explicação disjuntiva.

Das axiologias aproximativas.

Bacheladianas.

Asserção ataraxiologica ascética.

Pergunto.

Que mundo é esse?

Se haverá um tempo.

Para cada um de nós.

Quando tudo será o mais absoluto silêncio.

Como se todas as proposições.

Fossem inexistentes.

E de fato foram.

O único fato lamentável.

É que somos vítimas de memórias impregnadas.

Sendo que o instinto sempre fora o cérebro.

Portanto, agora resguardado.

No mundo não existente.

Não perceberam antes.

As insignificações.

Viveram tão somente fantasmagorias.

Improcedentes.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 30/10/2014
Reeditado em 30/10/2014
Código do texto: T5016804
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