Hoje não vai dar...não vou estar.
Veio me visitar de mansinho.
Chegou por entre afazeres da alma.
Notei sua presença aos pouquinhos,
e quando a vi, exclamei com calma:
"Hoje não vai dar Tristeza!"
Retire-se pela mesma porta por onde entrou.
Neste coração agradecido e cheio de vida,
sua presença não querida, está longe de ser amor.
"Não vou estar para fazer sala".
Nem mesmo um copo d´água lhe darei.
Minha alma resplandece de beleza
e por você tristeza, nem uma lágrima derramarei.
"Olhe a porta ainda está aberta",
pois sem convite tentastes entrar.
Retorne outro dia, oxalá,
a melancolia companhia lhe fará.
"Hoje não vai dar... não vou estar".
Vou ali beber o amor.
Brindar a docilidade da vida;
fechar a porta sem nenhum rancor.
Quando eu voltar, faça-me o favor:
Desapareça!
E só volte com convite de dor.
Veio me visitar de mansinho.
Chegou por entre afazeres da alma.
Notei sua presença aos pouquinhos,
e quando a vi, exclamei com calma:
"Hoje não vai dar Tristeza!"
Retire-se pela mesma porta por onde entrou.
Neste coração agradecido e cheio de vida,
sua presença não querida, está longe de ser amor.
"Não vou estar para fazer sala".
Nem mesmo um copo d´água lhe darei.
Minha alma resplandece de beleza
e por você tristeza, nem uma lágrima derramarei.
"Olhe a porta ainda está aberta",
pois sem convite tentastes entrar.
Retorne outro dia, oxalá,
a melancolia companhia lhe fará.
"Hoje não vai dar... não vou estar".
Vou ali beber o amor.
Brindar a docilidade da vida;
fechar a porta sem nenhum rancor.
Quando eu voltar, faça-me o favor:
Desapareça!
E só volte com convite de dor.