“Estamos compostos de duas naturezas perfeitamente distintas: de um corpo que nos é comum com os animais, e de um Espírito que nos é comum com os Deuses.Porém, uns inclinam-se  para o primeiro parentesco, se assim se pode dizer, parentesco desditoso e morto, e outros se inclinam para o segundo, para o feliz e divino. Daí que uns pensam nobremente , enquanto outros- a imensa maioria- não concebem mais que pensamentos baixos e indignos. Em relação a mim, quem sou eu? Um pobre infeliz; e estas carnes que compõem meu corpo?  Algo enfermo e miserável. Porém algo existe em mim, muito mais nobre que esta carne . Por que, apartando-me daquele tão elevado princípio, dar ao baixo, à carne, tanta importância?  Aqui está a vereda pela qual se deixa revalar a quase totalidade dos homens; e aqui porque se encontra entre eles tantos monstros, tantos lobos, tantos leões, tantos tigres e tantos porcos. Tem cuidado, pois, e procura não aumentar o número dos brutos.”  (Epícteto)
Centelha Divina somos, o Divino habita em nós, por que não acreditarmos nesta verdade?
Por que insistimos em viver brutalmente semeando pensamentos e sentimentos indignos de seres tão especiais o quão somos. Por que insistimos em alimentar  nossos instintos animais desprezando o nosso lado Divino?
Por que damos valor a este mundo efêmero e não nos importamos nem um pouco com o mundo eterno?
Porque incutimos na nossa mente o sofrimento, achando-o necessário para a evolução, se estamos aqui para semear a felicidade?
Pobre de nós, se não despertarmos para a nossa verdadeira e real essência, ficaremos vidas e mais vidas tal qual um cão tentando morder o próprio rabo, sem sair do lugar...
HILDA STEIN
Enviado por HILDA STEIN em 24/10/2014
Reeditado em 10/11/2014
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