AR AZUL
Percorrendo de norte a sul
Sinto as ondas do calor solar
Por entre as brisas do ar azul
Encobrindo meu verde olhar...
Não vejo nuvens de algodão
Nem há chuvas na imensidão
Só ouço a crespa lamentação
Encarcerada na sola do chão...
Sem água da fonte pra beber
Nada vale a vastidão do mar
Porque pode a terra padecer
Sem nossa sede poder saciar...
Cuidem das minas senhoras
Protegendo a sina que adoras
E criem pras horas doutrinas
Acudindo o que ora destinas!
Autor: Valter Pio dos Santos
21/Out/2014