Lua Nova .
Vigoram os medos , enfraquecem minh'alma de onde estou
caminho sonolento entre as marés dos ares que vens sobre
meu corpo que queima a vida em suas perguntas , sobre o
fogo que permaneço nas cinzas que imploram as brasas sãs .
Meu Pai ao medo da lua nova sobre os clarões das noites
meu espírito caminha enjaulado sobre as sombras dos dias .
Tempestades acontecem sem horas exatas dos ponteiros
sentidos apenas pelo corpo , que enclausuram suas dores .
Entre as galáxias , minh'alma queimam as angústias dos
momentos , sobre os alvoreceres que brando aos meus olhos .
Entre meu corpo , alma e espírito , caminho sem ponteiros .
Destinos sobre os pedriscos escorregadinhos , que caem
como flores negras em presentes dos medos que aprimoram
o ser em suas virtudes , que desprezam os dizeres em cinzas .