Lua Nova .

Vigoram os medos , enfraquecem minh'alma de onde estou

caminho sonolento entre as marés dos ares que vens sobre

meu corpo que queima a vida em suas perguntas , sobre o

fogo que permaneço nas cinzas que imploram as brasas sãs .

Meu Pai ao medo da lua nova sobre os clarões das noites

meu espírito caminha enjaulado sobre as sombras dos dias .

Tempestades acontecem sem horas exatas dos ponteiros

sentidos apenas pelo corpo , que enclausuram suas dores .

Entre as galáxias , minh'alma queimam as angústias dos

momentos , sobre os alvoreceres que brando aos meus olhos .

Entre meu corpo , alma e espírito , caminho sem ponteiros .

Destinos sobre os pedriscos escorregadinhos , que caem

como flores negras em presentes dos medos que aprimoram

o ser em suas virtudes , que desprezam os dizeres em cinzas .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 19/10/2014
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