Liberdade

Eis aqui uma mão calejada

Do trabalho inútil à escravidão.

Da oração de mãos fadadas

Destino incerto, então.

Quem nos ouve?

No grito do silêncio.

Chicotada no peito.

Castigo de ser negro.

Um dia, enfim, a abolição

Áurea veio nos libertar.

Éramos livres, mas sem orientação

Agora vamos lutar e mudar.

Para um Brasil sem distinção

De raças e maldades

Tratarmos como uma irmandade

Diferente do que foi a escravidão.

Robson Gomes Barbosa
Enviado por Robson Gomes Barbosa em 17/10/2014
Reeditado em 17/10/2014
Código do texto: T5002072
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